vamos lá a ver se a gente se entende...

Co-adopção.... já li tanta coisa, tanta opinião e anda não terminou... à hora de almoço ouvi mais do mesmo.

Minha gente, não gostam de gays? azar
Acham esquisito duas pessoas do mesmo sexo fazerem familia? azar, no que é que isso vos afecta? Zero
Acham esquisito uma criança ter dois pais ou duas mães? Pior é terem só uma mãe ou só um pai. Não terem ninguém que cuide deles. Pior é quando são desprezados pelos progenitores.
Ai é contra a lei de Deus. Qual lei? quem é que escreveu essa lei? foi Deus? Alguém estava lá pra ver?

Uma criança ter 2 pais ou duas mães ou não ter nada?
uma pessoa adopta uma criança, vive em comunhão com outro que faz de pai também. O adoptante morre e a criança fica orfã, volta a ser institucionalizada de novo porque perder o pai quando na realidade tem outro pai, que trata por pai, ama como pai mas que oficialmente não é pai. falta uma assinatura num papelinho qualquer.


A co-adopção já existe, só falta legalizar.

Não estamos a falar em legalizar a droga porque já há drogados.... estamos a falar em legalizar algo que vai ajudar algumas crianças, vai melhorar a sociedade e não faz mal a ninguém.
Li há uns dias assim rapidinho num rodapé dum telejornal qualquer: co-adopção não é prioridade, temos de tratar das dívidas primeiro.
Prioridade é a sociedade em que vivemos, sendo o assunto dividas ou bem-estar.



7 comentários:

  1. Também não consigo compreender qual o problema...

    Não é suposto a prioridade ser o bem-estar, felicidade,... da criança?

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    1. Nem mais. A criança em primeiro lugar. É isso que ninguém

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  2. É um assunto delicado.
    E não será um referendo que vai mudar mentalidades. Essas sim são o problema e não a aprovação ou não de uma lei.
    Se, mesmo que impossível, nos colocarmos na cabeça de qualquer criança que vive numa instituição. -Para onde irias?

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    1. Verdade. São precisas décadas para mudar mentalidades mas mudar a lei iria ajudar bastante

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    2. Diogo, não tem que ser delicado. A mudança de mentalidade está mesmo ai, quando deixar-mos de chamar a este tipo de assuntos de "delicados", e passarmos a olhar para eles como algo que sem sombra de dúvida ou qualquer referendo, deve fazer parte do nosso código legislativo.

      Até porque referendar este tipo de coisas nem sequer, aos olhos dos Direitos Humanos é legal, pois direitos de minorias não se referendam.

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